Estudo britânico aponta impacto negativo da quarentena na saúde mental de crianças e jovens
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Questionário com 4 mil participantes de 8 a 24 anos revelou que 41% deles se sentem mais solitários do que no começo da pandemia
Uma pesquisa britânica publicada nesta segunda (13) revelou o impacto negativo preocupante que a quarentena teve na saúde mental de crianças, adolescentes e jovens adultos. Para o estudo realizado pela Yougov a pedido da ONG Barnardo, 4 mil participantes de oito a 24 anos responderam a um questionário sobre como estavam se sentindo com a flexibilização das medidas de isolamento.
No relatório 'Saúde Mental e Covid-19: Em nossas próprias palavras', 41% dos participantes afirmaram estar mais solitários do que antes da quarentena, 38% mais preocupados, 37% mais tristes e 34% mais estressados. Um terço disse ter tido problemas para dormir durante o isolamento, o que pode ter um efeito negativo indireto no desempenho escolar, questões comportamentais e vida familiar.
Em nota, o representante da Barnardo, Javed Khan, ressaltou que, se as crianças não tiverem apoio, o impacto negativo da pandemia pode perdurar por muitos anos. “É essencial que tomemos medidas imediatas para cuidar da saúde mental assim que as crianças retornam à escola e, a longo prazo, devemos usar essa situação para 'reconstruir' um sistema radicalmente melhor do que tínhamos antes".
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